Nesta quarta-feira, dia 18, o Grupo de Trabalho criado pelo governo do Estado e a Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) reuniu prefeitos nos dois últimos encontros para debater os projetos de lei que tratam da privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e da regionalização dos serviços de saneamento básico.

As reuniões foram realizadas na sede da entidade municipalista e contaram com a presença do secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos Júnior, do secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana, do presidente da Corsan, Roberto Correa Barbutti, e do presidente da Famurs, Eduardo Bonotto.

O secretário da Casa Civil falou sobre as metas impostas pelo novo Marco do Saneamento Básico. “Teremos até 2033 para ter 90% das casas com tratamento de esgoto e 99% com abastecimento de água.  Atualmente, a Corsan investe, em média, R$ 300 milhões por ano e para atingir esses números é necessário cerca de R$ 1 bilhão anuais em investimentos”, disse.

O presidente da Corsan apresentou o atual cenário do saneamento básico no Rio Grande do Sul e as propostas do governo para a privatização da Corsan e regionalização dos serviços de abastecimento e esgotamento sanitário. “A Corsan precisa de um choque de eficiência para atender aos requisitos da legislação federal e proteger os envolvidos de eventuais responsabilizações”, afirmou.
Nas suas apresentações, Barbutti também desmistificou alguns fatos que envolvem a desestetização da Corsan. “Se fala que a privatização da Corsan é a privatização da água. Isso não é verdade. Os serviços de fornecimento de água e esgotamento sanitário permanecem públicos”, salientou.
GT Corsan

O grupo de trabalho formado pelo governo do Estado e Famurs realizou sete encontros para debater os projetos envolvendo a Corsan. Os prefeitos de todos os municípios gaúchos tiveram oportunidade de participar dos debates, que tiveram como objetivo principal tirar dúvidas à respeitos das propostas do Executivo para a Companhia o futuro do saneamento no Estado.

Texto: Gabriela Brands/ Ascom Casa Civil