O diretor-presidente da Corsan, Flávio Ferreira Presser, apresentou o projeto da parceria público-privada (PPP) do saneamento a integrantes da Agenda 2020. Realizada a convite da entidade, a apresentação ocorreu nesta terça-feira (28), na sede do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), em Porto Alegre.
Na ocasião Presser detalhou aspectos técnicos do projeto, que universalizará em até onze anos a coleta e o tratamento de esgotos em nove municípios da Região Metropolitana, com investimentos de R$ 1,85 bi. De acordo com o gestor, a Companhia preparou-se para viabilizar a PPP. “Foi necessário promover instrumentos de governança e de planejamento, bem como garantir a viabilidade econômico-financeira da Companhia, a fim de mostrar a sua credibilidade e torná-la confiável a potenciais investidores. A parceria representa uma possibilidade concreta de realizar as obras necessárias e uma alternativa para evitar outros caminhos, como a venda de ativos, por exemplo”, afirmou.
O dirigente destacou que o projeto está seguindo todas as determinações legais e sendo amplamente debatido com diversos setores da sociedade. Relatou as características, o cronograma e os benefícios da PPP, salientando que o projeto promoverá a criação de 32,5 mil empregos, uma geração de renda de R$ 2,9 bilhões e um balanço total de custos e benefícios na ordem de R$ 23,2 bilhões – além de redução de custos com saúde, aumento de produtividade no trabalho, valorização imobiliária e despoluição dos rios dos Sinos e Gravataí, entre outras melhorias previstas.
A Agenda 2020 é um movimento que visa transformar a realidade do Rio Grande do Sul por intermédio da informação qualificada, da mobilização dos diversos agentes da sociedade e da ação conjunta voltada para o bem comum. O encontro foi mediado pelo presidente do Conselho Superior da entidade, engenheiro Humberto Busnello. Ao fim da apresentação, Presser respondeu a perguntas do público. Também presentes o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Corsan, Jorge Melo, e o ex-ministro e presidente da Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs), Luís Roberto Ponte.