Na tarde dessa quarta-feira, dia 19, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Corsan, Douglas Casagrande, participou do seminário online sobre regime de concessões no cenário nacional no setor de saneamento. Uma promoção do IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), e de Carvalho, Machado e Timm Advogados. Na sua manifestação, o diretor apresentou os principais impactos do marco regulatório do saneamento sobre a Corsan, entre eles o rigor no cumprimento das metas de universalização e qualidade, bem como as penas que podem resultar, se a empresa não se adaptar ao novo momento, na perda de contratos com os municípios e com isso se fragilizar.

Conforme o diretor da Corsan, são recursos na ordem de R$ 10 bilhões que deverão ser investidos nos setores de água e esgotamento sanitário até 2033 para o cumprimento das metas. Entre as alternativas para se obter esse resultado, a desestatização da companhia. Na modelagem proposta, o diretor Casagrande ressaltou que a Corsan terá a eficiência do setor privado, mas o Estado permanecerá contribuindo e influenciando no cumprimento da missão da empresa.

Ainda na sua explanação, o diretor financeiro e de relações com investidores apresentou diversas variáveis que, diante do novo marco regulatório do saneamento, impõe uma nova estrutura que garanta a aceleração de obras e investimentos com ganhos ambientais. Também participaram do evento como painelistas, a diretora presidente da ANA, Christianne Dias; Roberto Tavares, ex-presidente da Compesa e ex-presidente da Aesbe e César Santolim, advogado e pós-doutor pela Universidade de Lisboa.