Desestatização da Corsan terá assessoria do BNDES
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A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) firmou contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no âmbito da sua planejada desestatização por meio de Oferta Pública Inicial (IPO, em inglês).
Além da atuação com a Companhia, o BNDES será assessor direto do acionista controlador, o Estado do Rio Grande do Sul, acompanhando todas as etapas necessárias para a execução do processo de IPO e apoiando as tomadas de decisão, com transparência e critérios técnicos. Como primeiro entregável, o BNDES fornecerá metodologia e critérios técnicos objetivos para seleção das instituições financeiras que coordenarão o IPO. A Companhia pretende designar o coordenador líder e demais subscritores da oferta nas próximas semanas.
O BNDES tem tido papel de referência e de liderança no setor de saneamento, tendo conduzido e estruturado importantes e bem-sucedidas operações de concessão à iniciativa privada, que movimentarão dezenas de bilhões de reais em investimentos no Brasil. Ao caso da Corsan, o BNDES agregará, portanto, reconhecida expertise técnica e credibilidade.
A Companhia trabalha com o objetivo de concluir o seu IPO na primeira semana de fevereiro de 2022. Após a oferta, o Estado do RS indica que restará com participação de cerca de 30% no capital; transferindo, portanto, o controle acionário para agentes privados. Os recursos obtidos com a oferta primária, de pelo menos R$ 1 bilhão, serão destinados principalmente a obras e investimentos para universalização da coleta e do tratamento de esgoto no RS.