Desestatização da Corsan é apresentada em congresso do Consórcio Pró-Sinos
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A opção pela desestatização da Corsan e os resultados que estão sendo obtidos nesse contexto foram abordados pela superintendente de Relações Institucionais e membro do Conselho de Administração da Companhia, Samanta Popow Takimi, no 1º Congresso de Saneamento Básico do Pró-Sinos, nesta sexta-feira (9). Ela participou do painel “Estratégias para o atendimento do Novo Marco Legal do Saneamento”, representando o diretor-presidente da empresa, Roberto Barbuti.
A superintendente parabenizou o Consórcio Pró-Sinos pela realização do evento e ressaltou a importância dos temas tratados para a vida das pessoas. Destacou que a Corsan vem acompanhando a mudança de paradigma no saneamento nacional, consolidada pelo Novo Marco Legal do setor. “No novo contexto, é necessário ter muita capacidade de investimento e celeridade nas entregas. A Corsan existe há mais de 50 anos e tem déficit em esgotamento sanitário, com 19% de esgoto tratado, o que demonstra que algo de errado havia, e não precisava do Novo Marco para dizer isso. A sociedade tende a evoluir e não mais querer que, por exemplo, crianças tenham problemas de saúde e deixem de ir à escola por falta de saneamento”, frisou.
Conforme Takimi, a opção pela desestatização envolveu estudos de casos, contratação de consultorias externas e foco na melhoria de processos internos. Ela afirmou que o planejamento está gerando resultados. “O trabalho para uma desestatização, quando bem conduzido, começa a dar frutos no meio do caminho, o que pode ser comprovado por meio de números. Em 2021, a Corsan investiu R$ 400 milhões; obteve um financiamento inovador junto à IFC, do Grupo Banco Mundial, para combater perdas de água; além de ter emitido debêntures verdes. Os resultados trazem o entendimento de que os objetivos serão atingidos sem que se perca o ritmo, porque o tempo segue passando rumo ao prazo de universalização, no ano de 2033”, salientou a superintendente.
Participaram do mesmo painel o vice-prefeito de Novo Hamburgo e diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders, e diretor-geral do Semae (São Leopoldo), Geison Freitas. O congresso aconteceu entre ontem e hoje, em Canela. Voltado a profissionais da área ambiental dos municípios consorciados, além de pesquisadores e interessados no tema, o evento discutiu caminhos para se avançar na área do saneamento, a partir de iniciativas bem-sucedidas nos quatro eixos do setor: tratamento de água, coleta e tratamento de esgoto, drenagem da água da chuva e gestão de resíduos sólidos.