Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Início do conteúdo

Corsan se prepara para transformações que novo marco legal trará para o setor do saneamento

Publicação:

As novas regras do saneamento e como a Corsan vem se organizando para responder aos desafios que pressupõem essa transformação no setor foram o foco do evento online Tá na Mesa, promovido pela Federasul nesta quarta-feira (26). Mediado pela presidente da entidade, Simone Leite, teve como convidados o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS (Sema), Artur Lemos, e o diretor-presidente da Corsan, Roberto Barbuti.
O secretário da Sema disse que era preciso uma atualização da legislação relativa ao saneamento, assim como o Estado do Rio Grande do Sul já havia feito com o Código do Meio Ambiente. No seu entendimento, é necessário ir para a prática nessa questão, sob pena de ficar administrando o problema sem efetivamente buscar as soluções. “Eu reforço a importância da união da infraestrutura com o meio ambiente, buscando o equilíbrio entre os dois temas”, destacou Ele cita como exemplo a Corsan, que é uma empresa de obras, mas também tem interface com a saúde e o meio ambiente. “Agora o Marco legal nos traz o desafio que o tratamento do esgoto deve ser universalizado até 2033. E esse é o foco da Companhia”, afirmou. O secretário citou também que a Sema tem uma pauta ambiental de revitalização de bacias hidrográficas, e que as duas primeiras que estão no foco são as bacias do Sinos e do Gravataí, aproveitando que a Corsan está trabalhando com o a expansão da coleta e tratamento de esgoto com a PPP da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). Para Lemos, os conceitos que norteiam o trabalho de meio ambiente e infraestrutura no Estado são equilíbrio, eficiência e cooperação.
O diretor-presidente da Corsan disse que este momento em que vivemos a pandemia de Covid-19, houve uma conscientização maior nos temas relativos ao saneamento, o que, junto com a aprovação do novo marco, deixou o setor em evidência. “A Corsan já vinha se preparando para atuar em linha com o que estava se desenhando como exigência do marco. Ele será um catalisador para acelerarmos as ações que já estavam em andamento”, explicou. Segundo o dirigente, o objetivo é transformar a Corsan numa empresa referência nacional no setor, tendo como pilares a transparência, a eficiência e o tratamento isonômico, sem viés político-partidário. “No serviço de água, já alcançamos a universalização, mas continuamos buscando uma melhoria contínua, com maior resiliência em termos operacionais. Por outro lado, no esgotamento sanitário temos índices inaceitáveis, com somente 17% da área atendida pela Corsan com cobertura de coleta e tratamento”, informou.
Para afrontar tamanho desafio, a Companhia tem em andamento várias ações estratégicas, visando tornar a empresa mais ágil, eficiente e produtiva. Entre eles, o projeto para a redução de perdas de água, eficiência energética, ETAs e poços 4.0 (com automação que permite seu monitoramento e controle remoto), Centros de Controle Operacional, georreferenciamento, qualificação no atendimento ao cliente, mitigação dos impactos da estiagem, digitalização de processos e documentos, aprimoramento da governança, qualificação de projetos de engenharia, criação da Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, entre outros. “Como resultado, temos uma economia, em licitações já realizadas, de mais de R$ 2,7 bilhões”, comemora.
Em relação aos desafios colocados com o marco do saneamento, o diretor-presidente informou que a Companhia já concluiu o Plano de Investimentos para os 317 municípios em que atua, para adequar os investimentos ao novo regramento em cada um deles, ano a ano. “Estamos prontos para sentar com os prefeitos e discutir essas adequações necessárias nos contratos”, afirmou. Ele informou que a Corsan chegou a um planejamento interno que soma aproximadamente R$ 15 bilhões em investimentos, montante que está sendo validado por consultorias especializadas independentes. Além de transformar sua capacidade de entrega, para cumprir esse plano a Corsan necessita de recursos financeiros. Para isso, busca novas fontes de financiamento, por meio de organismos multilaterais, debêntures de infraestrutura e operações estruturadas. Na prática, boa parte dessa transformação da empresa já pode ser visualizada na PPP da RMPA, que representa um investimento de cerca de R$ 2 bilhões para universalizar, em um prazo de 10 anos, o esgotamento sanitário em nove cidades da Região Metropolitana da capital (Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, Gravataí, Cachoeirinha, Alvorada, Viamão, Guaíba e Eldorado do Sul), beneficiando 1,7 milhão de pessoas.
No rastro dessa primeira experiência, que tem como parceira a empresa Aegea – Ambiental Metrosul (SPE), mais cinco PPPs estão no radar: a da região Serra/Hortênsias, Planalto, Vale do Rio Pardo/Santa Maria, PMPA 2 e Litoral. De acordo com os estudos da Companhia, para universalizar o esgotamento em 41 municípios dessas regiões e beneficiar a 2,2 milhões de pessoas, será necessário um investimento total de R$ 3,6 bilhões. “Não temos receio do desafio. Pelo contrário, estamos bastante motivados para fazer história e cumprir essa missão”, declarou Barbuti.

Canais de Relacionamento

Call Center 24 horas

Unidade de Atendimento Virtual

Redes Sociais

Redes sociais

Whatsapp Corsan

Atendimento pelo número
51 9704-6644

App Corsan

Disponível no Google Play Baixar na App Store
Atendimento Online
CORSAN