A Corsan retomou nesta quinta-feira, 12, a construção da estação de tratamento de esgoto de Imbé, que estava paralisada desde 2018, quando a Companhia ainda não era controlada pelo Grupo Aegea. O investimento será de R$ 38 milhões. Localizada no bairro Nova Nordeste, a estação poderá receber 64 litros por segundo de esgoto doméstico (cloacal) e terá capacidade para tratar o equivalente a três piscinas olímpicas de resíduos por dia. Serão beneficiadas cerca de 40 mil pessoas a partir da conclusão da obra, prevista para dezembro de 2025.

A reativação do trabalho vai começar pela limpeza do terreno e da parte já construída. Cerca de 70% do que foi feito deverão ser aproveitados. O projeto inclui a instalação de redes coletoras de esgoto e de estações de bombeamento.

“Essa obra será um marco para impulsionar o desenvolvimento sustentável de uma das cidades que mais cresceram no Litoral Norte nos últimos anos. O tratamento de esgoto no município será ampliado de 0,5% para 30% em uma primeira fase. Depois, vamos aumentar a vazão na estação para 100 litros por segundo”, afirma o diretor regional de operações da Corsan, Fábio Arruda.

Novas redes

No bairro Nova Nordeste, onde ficará a nova estação de tratamento de esgoto, a Corsan já concluiu 85% da rede de coleta de resíduos domésticos, que tem finalização prevista para este mês. O investimento é de R$ 2,1 milhões no assentamento de 4.707 metros de canalização, que vão beneficiar cerca de 2 mil pessoas naquela região.

Em janeiro, será retomada a implantação da rede de esgoto no bairro Courhasa, que já tem 20% da execução concluída. Cerca de 1,5 mil pessoas que vivem no bairro serão beneficiadas pelo investimento de R$ 2,7 milhões e a instalação de 4.548 metros de rede.

Universalização do saneamento

Todos os projetos da Corsan – tanto para abastecimento de água como para coleta e tratamento de esgoto – estão direcionados à universalização do saneamento básico previsto pelo Marco Legal do Saneamento, estabelecido por lei federal.

Até 2033, 99% da população deverá ter acesso à água potável e 90%, à coleta e ao tratamento de esgoto. Para alcançar esta meta nos 317 municípios que atende no Rio Grande do Sul, a Companhia planeja investir R$ 1,5 bilhão por ano até lá.