Em reunião realizada nessa quinta-feira, 15, na sede do Ministério Público Estado, o diretor-presidente da Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento), Flávio Ferreira Presser, apresentou o plano de investimentos de esgotamento sanitários da região metropolitana ao Procurador-Geral do MP, Marcelo Lemos Dornelles. Flávio Presser informou que são necessários R$ 10 bilhões para universalizar o atendimento com esgotamento sanitário nas cidades da Região Metropolitana, a partir de redes coletoras mistas. Se a opção for redes de coleta de esgotos sanitários por separador absoluto, a conta chega a R$ 15 bilhões. Conforme Presser, os investimentos, muitos já em andamento, utilizam recursos do PAC e próprios da empresa, enquanto se buscam novos financiamentos federais, do BID e parcerias público-privadas em nove cidades da Região Metropolitana.
O esforço na ampliação dos sistemas de esgotos na Região Metropolitana, conforme o dirigente da Corsan, é pela importância da região, que tem a maior concentração populacional do estado, residindo nas bacias dos rios Gravataí e Sinos, justamente as que apresentam situação ambiental bastante delicada. A existência de redes coletoras com tratamento de esgoto reduz os custos na saúde pública, aumenta a produtividade no trabalho, já que as pessoas adoecem menos, e valoriza os imóveis que estão conectados à rede sanitária, lembrou Presser. O Procurador-Geral Marcelo Lemos Dornelles agradeceu a apresentação das informações, e ressaltou que o MP preocupa-se com as questões do saneamento básico, que deve estar disponível à maioria da população de uma forma transparente e legal.